Símbolo

Símbolo é uma ponte que aproxima dois pólos, duas experiências.
Semelhante a um horizonte, o símbolo nos aponta e impulsiona ao lugar para onde caminhamos.
Todo símbolo contém o oculto e o revelado; o conhecido e o desconhecido.
Atrai o home que o contempla, une o imprescindível, toca a alma, tange o divino.
Como toda dinâmica da vida, é dotado de energia que transforma, inova e renova.

O ser franciscano é um modo de estar na vida, um modo de ser horizonte, um esforço de exercitar-se na contemplação das maravilhas de Deus, ocultas na provisoriedade do cotidiano e da vida.

Não, simplesmente, aplicação técnica de uma filosofia ou postura de vida, mas Arte Divina e Arte Humana, Lógica de Amor; um grande encontro entre o Humano e o Divino, no vigor da Simplicidade, da Transparência e da Palavra . Para Francisco, o humano é a sinfonia de Deus. Vocacionado, dotado de liberdade, tem a tarefa-missão, em consonância com a Boa Nova de Jesus Cristo, de dialogar e congregar, humanizar-se e humanizar o humano, feito à imagem e semelhança de Deus.

“Os mestres sábios, aqueles que ensinam muitas pessoas a fazer o que é o bem, brilharão como estrelas no céu, com um brilho que nunca se apagará”.
Dn 12,3

A Poética e a Beleza da espiritualidade franciscana

A poética e a beleza da espiritualidade franciscana consiste em apontar ao humano em potencia, a possibilidade de vislumbrar o que está para além de sua condição. Dedicar-se ao que lhe transcende, dispor-se ao que lhe transforma, inova e renova como pessoa.

A estrela

“Louvado sejas, meu Senhor”
pela irmã lua e as estrelas,
que no céu formaste claras,
preciosas e belas”

Cântico do Irmão Sol

A ESTRELA é indicativo de horizonte. Seu brilho, embora distante, é possibilidade de o bem superar-se.
Na bíblia, o céu estrelado diz respeito à descendência prometida por Deus ao patriarca Abraão. Uma grande estrela acompanha os três reis magos do Oriente ate Belém. Portanto, deixar-se guiar pela estrela, significa não somente, a mobilidade de um espaço a outro, mas sair de si. Deixar que o outro seja, e seja comigo.

“Quem é constituído para semear e plantar, sabe o que deve fazer“.

Pe. Mennel
Fundador do Instituto Franciscano de Bolanden